Aviso

Queridos irmaos o chat esta aberto a todos ...aqueles que sentirem necessidade pode la fazer sua prece individual...usem e fiquem a vontade pq a espritualidade presente ira acolher depende unicamente da fé de cada um.....
Muita paz e luz a todos

sábado, 23 de novembro de 2013

Manifestações Físicas Espontâneas


       É esta a denominação que Allan Kardec dá aos fenômenos mediúnicos de efeitos físicos (ruídos, pancadas, lançamento de objetos, transportes, combustão espontânea etc.) que ocorrem sem a participação consciente do próprio médium - ou seja, com seu concurso, mas sem que ele os tenha desejado provocar.
       De vez em quando, a imprensa noticia acontecimentos como estes, como ocorreu no Fantástico do dia 19/05/96, mostrando o adolescente em torno do qual ocorriam fenômenos bastante incômodos.
   Estas pessoas, conquanto possuam mediunidade em certo grau, não têm conhecimento de seu poder e, freqüentemente, não atribuem a si mesmas qualquer participação nos fatos produzidos.
          Aliás, por mais surpreendentes que possam parecer, eles não indicam nenhum tipo de estado patológico, não se trata de uma doença ou anormalidade. Indicam, simplesmente, a existência de Espíritos e o seu desejo de se comunicarem com os encarnados.
        O meio que escolhem é que é, algumas vezes, inoportuno, como no caso em questão, depende da aptidão do médium e do objetivo pretendido.
        No que diz respeito à aptidão, existem médiuns mais aptos aos fenômenos de efeitos físicos que aos de outro tipo (psicofonia, psicografia, etc.).
        Em relação ao objetivo de acontecerem estas coisas, de modo geral, as manifestações físicas espontâneas objetivam, segundo O LIVRO DOS MÉDIUNS (Item 85), chamar nossa atenção sobre alguma coisa, convencer-nos da presença de uma força superior à do homem.
        Quando os Espíritos Superiores provocam efeitos físicos, fazem-no com este intuito e se servem, para isso, de Espíritos inferiores, mais afinizados com a matéria.
        Quando se trata de Espíritos pouco elevados, a este objetivo pode estar ligado outro, mais particular, relacionado ao Espírito perturbador e à pessoa ou ao ambiente visado, como a diversão pura e simples, a vingança, o desejo de entrar em comunicação com os encarnados. Um Espírito pouco elevado (não necessariamente mau) pode estar apenas necessitado de preces, de ajuda ou de orientação. Segundo Allan Kardec, o meio de fazê-lo parar é procurar saber o que ele quer, por que motivo vem fazendo aquilo e tentar ajudá-lo.
        Por outro lado, a prece, a manutenção de pensamentos elevados, enfim, a ligação com os bons Espíritos, é o melhor meio de afastar os realmente maus, mas exige perseverança e paciência.
    As manifestações físicas estiveram relacionadas ao próprio surgimento da Doutrina Espírita, no século passado, quando Denizard Hippolyte Léon Rivail teve sua atenção despertada para as chamadas mesas girantes e passou a estudá-las (ver O LIVRO DOS ESPÍRITOS - Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita).
        No princípio, eram apenas movimentos e pancadas, que poderiam ser explicados, talvez, pela ação de causas materiais. Porém logo se verificou que os objetos respondiam a perguntas formuladas, demonstrando que havia no movimento a ação de uma causa inteligente.
        Que causa seria esta, qual a sua origem e sua finalidade foram temas que passaram a ocupar o pensamento do Professor Rivail, que começou a estudá-los, levando-o às pesquisas e ao trabalho de compilação e organização da Codificação Espírita, os cinco livros que editou usando o pseudônimo de Allan Kardec.
        As manifestações físicas espontâneas não são raras, e embora as que atinjam um certo grau de intensidade acabem virando notícia, elas sempre existiram nas mais diversas culturas e receberam as mais diversas interpretações, desde a intervenção diabólica até o magnetismo, ou o poder divino, ou as forças da mente.
        Por mais insólitas que pareçam, são fatos naturais, cujas leis o Espiritismo desvenda e estuda, oferecendo explicações lógicas.

    
RITA FOELKER