Mas, quando fizerdes um festim, convidai para ele os
pobres, os estropiados,os coxos e os cegos: e estarei
felizes porque não terão meios para vô-lo retribuir...
(Lucas, Cap. XIV: 13-14)
pobres, os estropiados,os coxos e os cegos: e estarei
felizes porque não terão meios para vô-lo retribuir...
(Lucas, Cap. XIV: 13-14)
Jesus, nesta passagem, falava em sentido figurado. Queria dizer que deveríamos convidar aqueles menos afortunados, aqueles que não têm como nos retribuir, para participarem - repetindo a expressão de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - da abundância de que desfrutamos.
Preciosa lição para os dias de hoje.
Num mundo de tanta hipocrisia e de tantas máscaras fica, às vezes difícil reconhecer onde está a verdadeira virtude.
Como saber se um elogio é realmente sincero?
Como saber se uma doação se baseia na generosidade do doador e não na esperança de receber algo em troca?
Como saber se uma bonita intenção de auxiliar é mesmo só de auxiliar?
O comum, no nosso planeta, é fazer coisas para auferir vantagens. Existe até a expressão que diz "Fulano não dá ponto sem nó". Isto não é caridade verdadeira. Isto não é virtude, é somente astúcia.
O que caracteriza a verdadeira caridade, ou a verdadeira virtude, é unicamente o desinteresse. É quando se verifica que alguém nada tem a ganhar com determinada atitude. Que, muitas vezes, pelo contrário, poderia até sair prejudicado.
É só assim que se pode identificar a caridade real.
Alguém pergunta: "Mas como eu vou saber se o outro não possui uma razão secreta para fazer tal coisa?"
E pode se responder a isso com outra pergunta: "Quem foi que falou no outro e em suas razões?"
Dizíamos, isto sim, que o desinteresse é o melhor modo de perceber se existe verdadeira virtude dentro de nós mesmos.
Afinal, quem nos deu poder de julgar as razões do outro?
Preciosa lição para os dias de hoje.
Num mundo de tanta hipocrisia e de tantas máscaras fica, às vezes difícil reconhecer onde está a verdadeira virtude.
Como saber se um elogio é realmente sincero?
Como saber se uma doação se baseia na generosidade do doador e não na esperança de receber algo em troca?
Como saber se uma bonita intenção de auxiliar é mesmo só de auxiliar?
O comum, no nosso planeta, é fazer coisas para auferir vantagens. Existe até a expressão que diz "Fulano não dá ponto sem nó". Isto não é caridade verdadeira. Isto não é virtude, é somente astúcia.
O que caracteriza a verdadeira caridade, ou a verdadeira virtude, é unicamente o desinteresse. É quando se verifica que alguém nada tem a ganhar com determinada atitude. Que, muitas vezes, pelo contrário, poderia até sair prejudicado.
É só assim que se pode identificar a caridade real.
Alguém pergunta: "Mas como eu vou saber se o outro não possui uma razão secreta para fazer tal coisa?"
E pode se responder a isso com outra pergunta: "Quem foi que falou no outro e em suas razões?"
Dizíamos, isto sim, que o desinteresse é o melhor modo de perceber se existe verdadeira virtude dentro de nós mesmos.
Afinal, quem nos deu poder de julgar as razões do outro?
RITA FOELKER