Aviso

Queridos irmaos o chat esta aberto a todos ...aqueles que sentirem necessidade pode la fazer sua prece individual...usem e fiquem a vontade pq a espritualidade presente ira acolher depende unicamente da fé de cada um.....
Muita paz e luz a todos

domingo, 24 de novembro de 2013

Caridade Desinteressada


       Mas, quando fizerdes um festim, convidai para ele os
pobres, os estropiados,os coxos e os cegos: e estarei
felizes porque não terão meios para vô-lo retribuir...
(Lucas, Cap. XIV: 13-14)
       Jesus, nesta passagem, falava em sentido figurado. Queria dizer que deveríamos convidar aqueles menos afortunados, aqueles que não têm como nos retribuir, para participarem - repetindo a expressão de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - da abundância de que desfrutamos.
       Preciosa lição para os dias de hoje.
      Num mundo de tanta hipocrisia e de tantas máscaras fica, às vezes difícil reconhecer onde está a verdadeira virtude.
       Como saber se um elogio é realmente sincero?
       Como saber se uma doação se baseia na generosidade do doador e não na esperança de receber algo em troca?
     Como saber se uma bonita intenção de auxiliar é mesmo só de auxiliar?
       O comum, no nosso planeta, é fazer coisas para auferir vantagens. Existe até a expressão que diz "Fulano não dá ponto sem nó". Isto não é caridade verdadeira. Isto não é virtude, é somente astúcia.
      O que caracteriza a verdadeira caridade, ou a verdadeira virtude, é unicamente o desinteresse. É quando se verifica que alguém nada tem a ganhar com determinada atitude. Que, muitas vezes, pelo contrário, poderia até sair prejudicado.
       É só assim que se pode identificar a caridade real.
      Alguém pergunta: "Mas como eu vou saber se o outro não possui uma razão secreta para fazer tal coisa?"
      E pode se responder a isso com outra pergunta: "Quem foi que falou no outro e em suas razões?"
      Dizíamos, isto sim, que o desinteresse é o melhor modo de perceber se existe verdadeira virtude dentro de nós mesmos.
       Afinal, quem nos deu poder de julgar as razões do outro?
RITA FOELKER