Aviso

Queridos irmaos o chat esta aberto a todos ...aqueles que sentirem necessidade pode la fazer sua prece individual...usem e fiquem a vontade pq a espritualidade presente ira acolher depende unicamente da fé de cada um.....
Muita paz e luz a todos

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Em toda e qualquer circunstância


No período da Segunda Guerra Mundial, o campo de concentração alemão de Ravensbrück, perto de Berlim, era considerado a pior prisão feminina.
As condições de vida eram subumanas. Estima-se que cerca de noventa mil mulheres e crianças ali morreram.
Foi para essa prisão que foram enviadas as irmãs holandesas Betsie e Corrie, detidas em fevereiro de 1944.
Quando foram transferidas para Ravensbrück, esperavam sofrer muito, pois conheciam a má fama do lugar. Porém, ambas eram mulheres de muita fé e confiaram a Deus suas vidas.
Nos primeiros dois dias, dormiram ao relento, sob a chuva. Depois, foram apertadas em um barracão, que fora construído para abrigar quatrocentas pessoas. Eram mais de mil e quatrocentas as mulheres ali abrigadas.
E, para completar, o local era infestado de pulgas.
Nesse lugar lúgubre, as irmãs se sentiam extremamente incomodadas pelos insetos. Entretanto, Betsie se lembrou das palavras do livro bíblico de Tessalonicenses: Dai graças a Deus em toda e qualquer circunstância.
Inspirada por tais palavras, proferiu uma oração, junto à sua irmã, agradecendo a Deus pelo dom da vida, por estarem juntas e até mesmo pelas pulgas.
Corrie, admirada, indagou: Agradecer pelas pulgas? Você está mesmo agradecendo pelas pulgas?
Betsie, serena, limitou-se a responder: Em tudo devemos agradecer a Deus.
O trabalho era duro. A comida era pouca e quem não fosse rápido na execução das tarefas, não recebia a batata e a sopa rala no almoço.
Passaram-se longos e incontáveis meses e as irmãs, diariamente, agradeciam a Deus, pois tinham oportunidade de, naquele alojamento infestado de pulgas, orar, louvar ao Criador e recitar trechos bíblicos.
Agradeciam também pelo fato dos guardas raramente virem até a cela na qual elas se encontravam.
O tempo passou. Betsie morreu na prisão, vítima de enfermidade e Corrie foi libertada, em dezembro de 1944.
Foi então que ela compreendeu o motivo de não serem importunadas pelos guardas, naquele alojamento: eles sabiam da infestação dos insetos no lugar e não chegavam perto.
Sarcasticamente, chamavam a cela de o circo das pulgas.
Com lágrimas nos olhos, Corrie proferiu uma prece de agradecimento a Deus por sua vida e, também, de forma especial, pelas pulgas.
*   *   *
Tudo que está ao nosso redor ganha novo sentido quando somos gratos por aquilo que nos cerca, pelo que somos e pelo que temos.
Quando somos gratos, desfrutamos melhor cada aspecto da vida, pois sabemos observar o mundo em profundidade e verdade.
Percebemos o sentido existente por trás de cada acontecimento, de cada sentimento, de cada conquista, de cada pessoa que entra, que permanece e que parte de nossas vidas.
*   *   *
A gratidão é um estado de espírito.
Nas palavras de Melody Beattie: A gratidão desbloqueia a abundância da vida. Ela torna o que temos em suficiente, e mais. Ela torna a negação em aceitação, caos em ordem, confusão em claridade.
Ela pode transformar uma refeição em um banquete, uma casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje e cria uma visão para o amanhã.

Redação do Momento Espírita, com base no livro O refúgio secreto, de Corrie tem Boom, John e Elizabeth Sherrill, 
ed. Betânia e citação do livro 
Codependência Nunca Mais,
de Melody Beattie, ed. Best Seller.
Em 8.12.2014.

Conquistador Incomparável


Os conquistadores se cercam de legiões de mercenários e de soldados. Estabelecem estratégias de combate e planos ousados de conquistas.
Os conquistadores amealham tesouros da Terra e com eles pretendem estender o seu poder.
Os que os seguem o fazem aguardando recompensas generosas. Ou, então, serem brindados com cargos que lhes conferirão, igualmente, poder e dinheiro.
Ele foi um Conquistador diferente. Chegou tendo sido inicialmente anunciado aos corações simples e ouvidos atentos. Há muito aguardado, teve confirmada Sua identidade em várias oportunidades.
Seu Pai enviou um Mensageiro especial para Lhe anunciar o nascimento e um coral magnífico coroou de esplendor a notícia alvissareira.
Na noite quase fria, envolto em panos, sob a luz de brilhante estrela, Ele Se fez presente entre os homens.
Mostrou-Se à beira de um rio, entre pessoas rudes, mas esperançosas. Teve como arauto um mensageiro de voz vigorosa, que dizia ter vindo ao mundo para aplainar as veredas do Senhor.
O nome desse mensageiro era João. E, tendo-O identificado, endereçou-Lhe os dois primeiros Apóstolos, consciente de que Ele era o Cordeiro de Deus, o Messias cantado pelo povo, esperança da Humanidade.
Os conquistadores desejam homens adestrados em armas e selecionam os seus seguidores entre os que demonstram agilidade, precisão e eficácia.
Ele escolheu homens do povo. Pescadores da Galileia, um letrado, um vendedor de quinquilharias, um adolescente apaixonado pelas notícias dos Céus.
Doze deles compuseram Seu colegiado mais próximo. Outros setenta e dois, a quem lecionou a arte da compreensão e da paz íntima, elegeu como mensageiros da Sua chegada.
Dois a dois, esses foram à frente, anunciando pelas aldeias e cidades que o Reino de Deus se fazia próximo. E que o Filho do Rei já Se encontrava entre eles.
Tudo para que, quando Ele chegasse, a população já O aguardasse, na expectativa da Boa Nova que Ele traria.
Estrategista excelso, planificou com detalhes a abordagem aos simples e aos poderosos.
Esteve na praça, nas estradas, nas montanhas, no vale. Pregou nas sinagogas, no templo suntuoso de Jerusalém, nas casas dos que O acolhiam.
Distribuiu a Sua palavra, alertando que os que tivessem ouvidos de ouvir, ouvissem.
A ninguém constrangeu a segui-lO. O Seu era o convite para a paz. Quem a desejasse, que O seguisse.
Fez amigos por toda parte. Em Betânia, era acolhido, pelos irmãos Marta, Maria e Lázaro, com todo amor.
Pelas bandas de Tiro e Sidon, o lar de um amigo O acolheu, generoso, em Sua passagem.
Um certo Simão Lhe ofereceu um banquete, às quase vésperas de Sua prisão e morte. Um anúncio de despedida.
Jesus. Ninguém que O igualasse. Ninguém que realizasse, com tanta doçura e firmeza, a conquista de tantos corações.
Passados mais de vinte séculos de Seu retorno ao Mundo Espiritual, Sua presença permanece viva nos corações.
Sua vida, Seus atos, Seus feitos são contados, estudados em detalhes, por todos os que se fazem ávidos da Sua tão cantada paz.
Jesus, um Conquistador Incomparável. Sigamo-lO.
Redação do Momento Espírita. Disponível no 
CD Momento Espírita Especial de Natal, v. 15 
e no livro Momento Espírita, v. 8,  ed. FEP.
Em 10.12.2014.

Em favor da amizade


Desde os tempos bíblicos, a amizade foi tida como algo precioso. Ela é enaltecida no livro doEclesiastes, sendo comparada a um tesouro.
Para todos aqueles que desfrutam de boas amizades, não é novidade afirmar que é ótimo estar com os amigos.
Agora, no entanto, provas científicas sólidas afirmam que a amizade é capaz de prolongar a vida. Shelley Taylor, psicóloga pesquisadora da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, diz que a amizade desempenha um papel muito mais importante na manutenção da saúde e da longevidade do que a maioria das pessoas imagina.
Diz que os laços sociais são o remédio mais em conta que existe.
Desde 1979 vêm se intensificando pesquisas em torno da ação da amizade.
Mais de uma centena de estudos confirma os benefícios que a amizade traz para a saúde. Quem tem amigos, tem mais chances de sobreviver às doenças de alto risco, possui um sistema imunológico mais forte e com maior capacidade de regeneração, melhora sua saúde mental e vive mais do que pessoas que não têm suporte social.
Segundo os pesquisadores, o fato de ter amigos confiáveis significa menos hormônios de estresse fluindo pelo organismo, mesmo diante de problemas. É menor o risco de a pressão arterial e os batimentos cardíacos aumentarem de modo brusco.
Esse importante detalhe ajuda a prevenir danos arteriais.
Ao longo de toda uma vida, essas diferenças sutis podem resultar numa grande proteção contra as agressões do tempo e das doenças.
Pesquisas em vários Estados americanos, no Japão, na Escandinávia são unânimes em afirmar que é ótimo ter amigos.
Por isso, mesmo que a sua agenda esteja superlotada, não esqueça de dedicar um pouco de atenção para o florescimento e a manutenção das suas amizades.
Marque um encontro para um cafezinho. Ou uma caminhada pela manhã, antes de ir para o trabalho.
Reserve uma noite, ao menos, por mês, para se encontrar com os amigos.
Esteja presente nos acontecimentos importantes na vida de seus amigos, como casamentos, formaturas, aniversários, funerais. Acredite: sua presença vai fazer a diferença.
Programe-se para realizar algumas tarefas de rotina, com os amigos, aproveitando os tempinhos sempre preciosos, enquanto faz compras no mercado, vai ao banco, pratica exercícios, assiste ao jogo de futebol de seu filho.
O importante é não perder contato. Se o amigo está distante, telefone, utilize o correio eletrônico. Faça o que puder para manter as amizades.
Na alegria ou na tristeza, esteja com seus amigos.
*   *   *
Amizade é excelente presença de Deus no relacionamento das almas.
Apoie-se nas companhias caras ao seu coração. Deixe-se envolver pelo bem-querer.
Cultive a amizade, permitindo-se a salutar troca de ideias, sentimentos, alegrias.
Alimente a sua vida com essas horas de agradável convívio ao lado de quem você quer bem e se permita usufruir de felicidade.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Amigos – 
o segredo para uma vida mais longa, de Katherine Griffin, de Seleções Reader´s Digest, de janeiro/2003, e no cap. Juventude e amizades, do livro Cântico da juventude
pelo Espírito Ivan de Albuquerque, psicografia de Raul Teixeira, 
ed. Fráter.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 4, ed. FEP.
Em 11.12.2014.

Seja sempre Natal


O auditório do Tribunal estava lotado. Mas não era para uma sessão judiciária. A quase totalidade das pessoas assentadas nas poltronas confortáveis jamais havia ali adentrado anteriormente.
Era um local para sessões muito especiais e a própria imponência das mesas, das cadeiras lhe dava um toque de solenidade e de pompa.
Alguns dos presentes conheciam o recinto, como os faxineiros, limpadores de vidraças, garçons, seguranças.
Contudo, nesse dia, as portas haviam se aberto e mais de três centenas de servidores terceirizados ali estavam, confortavelmente assentados.
Notava-se-lhes a surpresa. Alguns registravam sua presença, junto aos amigos, com suas câmeras fotográficas.
Um dia especial. Uma comemoração natalina. Um momento de gratidão.
Era esse o motivo daquele encontro. Presentes as autoridades judiciárias, deu-se início ao evento.
Um a um, eles discursaram. Não para os seus pares desembargadores e juízes, mas para os servidores, para as pessoas que, ao longo do ano, lhes serviram o café, o lanche, mantiveram o asseio do ambiente e lhes garantiram a segurança.
Cada um deles deixou extravasar o coração, dizendo que aquela confraternização era para dizer da gratidão àqueles servidores, por seu trabalho, ao longo do ano.
Contaram fatos estimuladores ao bem, lembraram a data natalina que se avizinhava, falaram a respeito do Celeste Aniversariante.
Cada qual com sua tônica, foi criando um ambiente de muita emoção.
Uma ou outra lágrima furtiva e

scapava dos olhos dos homenageados.
Então, a esposa de um desembargador tomou do violão e cantou. Sua voz se elevou como uma prece, alcançando os céus, graças à feliz escolha das canções.
Canções do nosso Brasil, canções que falavam da terra maravilhosa em que vivemos, do orgulho de ser brasileiro, da força de um povo que se ergue, a cada dia, para lutar e vencer.
Canções que convidavam ao amor ao próximo, à terra natal, à gratidão a Deus pela vida, por mais dura que ela se possa apresentar.
Em alguns momentos, o auditório ouvia, silencioso, em outros, incentivado pela cantora, a acompanhava, entre a alegria e a emoção.
Uma festa de corações. Os mais sensíveis sentiam asas invisíveis adejarem sobre todos, esparzindo bênçãos.
Amores que haviam partido, anjos de guarda, servidores do bem envolviam em doces abraços os presentes.
A harmonia das notas, a voz primorosa, os versos, tudo se elevava em envolvente prece.
Então, concluindo, a canção final se derramou pelo ambiente. Uma canção portuguesa que, entre seus versos proclamava:
É Natal, os sinos vão tocando
Enquanto nos seus lares famílias vão rezando.
É Natal, alegram-se as crianças.
O pai Natal voltou com montes de lembranças.
É Natal, o mundo iluminou-se
Com a luz do perdão que Deus à terra trouxe.
É Natal, Jesus vem nos dizer
Que só prá perdoar vale a pena nascer.
É Natal, os homens são irmãos,
Esqueceram o egoísmo e deram-se as mãos.
É Natal, poucas horas somente,
Que juntas são um dia, um dia diferente.
É Natal. Oh! Deus que me escutais
Fazei que os outros dias
Sejam todos Natais.
*   *   *
Que seja Natal todos os dias em nossas vidas!

Redação do Momento Espírita, com base em fato ocorrido 
no Auditório do Tribunal de Justiça do Paraná, em 
15 de dezembro de 2011.
Em 16.12.2014.