Aviso

Queridos irmaos o chat esta aberto a todos ...aqueles que sentirem necessidade pode la fazer sua prece individual...usem e fiquem a vontade pq a espritualidade presente ira acolher depende unicamente da fé de cada um.....
Muita paz e luz a todos

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

TRANSFORMANDO O ÓDIO EM AMOR



ATRAVÉS DA REENCARNAÇÃO, ESPÍRITOS QUE SE ODEIAM TÊM A OPORTUNIDADE
DE CONVIVER NA MESMA FAMÍLIA, APRENDENDO A RECONSTRUIR SEUS LAÇOS
RECÍPROCOS DE AFETO E CONFIANÇA
canal Discovery, da Net,
recentemente mostrou a
experiência realizada por alguns
cientistas em torno do desenvolvimento e do comportamento dos
gêmeos no útero materno. Foram
registradas cenas impressionantes,
onde os fetos se comportavam
como se estivessem se agredindo
mutuamente. Os cientistas afirmaram se tratar de espasmos naturais
do desenvolvimento fetal.
Entretanto, diante das cenas
apresentadas, onde um dos fetos parecia se defender da agressão, não
pude deixar de analisar o fato dentro da visão espírita. Com certeza,
sem generalizar, esses espíritos provavelmente foram inimigos de outras vidas que, ligados por laços obsessivos gerados pelo ódio e agredindo-se mutuamente durante longo período, fundiram-se em uma
simbiose infeliz.
Ao se submeterem a uma nova
encarnação na condição de gêmeos, apesar do esquecimento providencial de que são acometidos, o
subconsciente de cada um deles registra a presença hostil do outro, da
qual tenta se defender ou agredir
instintivamente.
Ao consolidarem a reencarnação, enfrentarão períodos de animosidades a partir dos primeiros anos
de vida no plano físico. Entretanto,
dotados da mesma aparência, aprenderão a ver no outro a si mesmo e,
conseqüentemente, amenizarão a
adversidade.
Alguns poderão contestar nossa
visão, porém ela não nasceu apenas
da teoria espírita, mas sim de fatos
que comprovam a influência psíquica do espírito reencarnante sobre as
pessoas a que se liga desde o momento da concepção. Quantas mulheres, a partir do momento em que
ficaram grávidas, passaram a sentir
aversão pelo marido e até mesmo
sentir ódio? Isso geralmente ocorre
quando o espírito que retorna pelo
renascimento é alguém que, no passado, teve sérios conflitos com o esposo. Da mesma forma que, quando
é um espírito amigo, estimula os laços de afinidade e de amor.
UM CASO DE
INFLUÊNCIA PSÍQUICA
Certa ocasião, fui procurado por
uma jovem universitária recém-casada que estava grávida de três meses. Ela relatou o seguinte:
– Depois que fiquei grávida, comecei a sentir muito medo, vivo
apreensiva, não consigo me concentrar no meu trabalho e nos estudos e,
vez ou outra, sofro ausências, perdendo a noção de onde estou. Já fiz
vários exames médicos e os resultados foram todos negativos.
Diante desse depoimento, fiz-lhe
uma pergunta:
– Essa gravidez foi espontânea?
Você a desejava?
– Sim! O que eu mais desejo é ter
esse filho!
Nesse momento, o amigo espiritual que nos assistia passou-lhe a
seguinte orientação:
– Minha filha, neste momento,
em teu ventre, está se realizando o
milagre da vida. Não se trata apenas
da formação de um novo corpo, mas
assinala o regresso de um espírito
eterno para novas experiências na
Terra, provavelmente vindo de muitas lutas em várias encarnações e trazendo consigo suas conquistas e
seus fracassos, formando um conjunto de aptidões e deficiências que
compõem o seu caráter. Segundo
nos é dado saber, em sua última experiência na Terra enfrentou graves
desafios na luta pela sobrevivência.
Aproximando-se do momento de
recomeçar, mostra-se titubeante e inseguro, precisando mais do que nunca de apoio e carinho. Os sintomas
dos quais está sendo acometida originam-se do estado psíquico no qual
ele se encontra, dos quais participa
sob forte influência. Converse com
ele em todo tempo que dispor, digalhe o quanto você o ama, prometa
apoiá-lo em todos os sentidos e, ao
final de cada diálogo, convide-o
Nelson Moraes
TRANSFORMANDO O ÓDIO EM AMOR

UMA NOVA CHANCE
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para uma prece. A partir desse exercício, você estará vivendo a gravidez
espiritual e não apenas a gravidez
biológica.
Nossa irmã seguiu as orientações
e, em poucas semanas, veio nos trazer seu depoimento. Seus sintomas
desapareceram e cresceu sua convicção com relação à existência da
vida eterna. Neste caso ficou clara a
influência psíquica do espírito sobre
o comportamento da jovem mãe.
Nessa visão ampliada da nossa
realidade, passamos a entender a importância da família, cujos laços nos
obrigam a uma convivência útil e
necessária para nosso desenvolvimento espiritual. Mesclada com
aversões e afinidades, quando entendida transforma-se em valioso laboratório de aprimoramento moral, estimulando as virtudes ainda não desenvolvidas por seus componentes.
AMAR HOJE PARA
NÃO SOFRER AMANHÃ
Por isso recomendamos que jamais renegue a benção da maternidade e da paternidade. Jamais destrua o lar por conta de interesses ego-
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ístas e mundanos. Lembre-se de que
aqueles que a vida trouxe para junto de nós, os quais muitas vezes não
toleramos a presença, não os ajudamos e não aprendemos a amá-los,
amanhã retornarão para junto de
nós, impondo-nos condições ainda
mais aflitivas.
É assim que uma esposa hoje
desprezada poderá retornar amanhã
na condição de uma filha problemática, obrigando-nos a um sacrifício
ainda maior. Quantos esposos traídos e abandonados no passado estão
hoje reencarnados como filhos das
esposas infelizes de outrora, cobrando-lhes caro a insensatez da traição
e do abandono?
O lar é o santuário onde devemos construir os alicerces da nossa
felicidade. O tributo a pagar é a renúncia e o perdão. Sem pagarmos
esse tributo, jamais consolidaremos
nossa felicidade.
Antes de bater no peito e gritar
pelos seus direitos, observe se está
cumprindo as suas obrigações. Não
falo das obrigações do pão e do teto,
mas das obrigações morais para com
a sua esposa ou esposo e para com
os seus filhos. Está dando a eles o
exemplo de fidelidade, de amor e de
compreensão? Já consegue deixar do
lado de fora da porta o mau humor
e os problemas que não dizem respeito à sua família? Faça a si mesmo
estas perguntas e analise profundamente. Fazendo isso, você estará se
aproximando do auto-conhecimento que te levará a encontrar o caminho da felicidade, se é o que deseja
realmente.
EXPERIÊNCIA PESSOAL
Vou narrar uma experiência vivida por mim que mostra, com riqueza de detalhes, a reencarnação transformando o ódio em amor.
Eu estava casado há dois anos.
Tinha um filho com um ano e três
meses e outro com dois meses e alguns dias.
Certa manhã, ao me levantar
para ir ao trabalho, olhei no berço do
meu filhinho de dois meses e, com
uma dor imensa no coração, percebi que estava morto. Depois do choque que tivemos, eu e minha esposa fizemos os preparativos para o
funeral. No momento em que o seu
corpinho estava sobre a mesa, minha mãe viu o espírito de uma mulher se aproximar dele. Segundo minha mãe, ela bailava vestida com
uma saia rodada, seus cabelos longos giravam em torno do pescoço e
ria às gargalhadas.
A partir desse dia, minha vida se
transformou. Minha mulher, que
nunca fora agressiva, passou a me
maltratar. Meus negócios começaram a regredir de tal forma que durante oito meses não consegui sequer pagar o aluguel da casa onde
morava. Todos os meus planos pareciam ir por água abaixo, até o alimento ameaçava faltar. Nesse clima
difícil tivemos mais um filho.
O tempo passou. Com muita luta
consegui me equilibrar financeiramente, mas o trato com minha mulher piorou. Meu primeiro filho, que
contava quase três anos de idade,
dizia ver uma mulher andando por
nossa casa e a descrevia exatamente como minha mãe a havia visto.
Certo dia, quando retornei do trabalho, percebi que minha esposa estava alterada, seus olhos verdes estavam brilhantes e esbranquiçados.
Sem qualquer motivo, tentou me
agredir. Sabendo do que se tratava,
mantive a calma. Abri meus braços
e orei com fé. Imediatamente ela
caiu no chão e logo percebi se tratar do espírito que minha mãe e meu
filho haviam visto. Com palavras
amigas, tentei convencê-la a abandonar tal perseguição, porém, seu
ódio por mim era tanto que gritava:
“Maldito! Vou acabar com você”!
Essa cena se repetiu durante quatro anos, duas ou três vezes por semana. A cada investida, eu lhe dava
o que havia de melhor em mim, tratando-a com respeito e carinho. Graças ao conhecimento espírita, sabia
que algum mal havia feito para
aquela irmã em outra vida.
LEMBRE-SE DE QUE AQUELES QUE A VIDA TROUXE PARA
JUNTO DE NÓS, OS QUAIS MUITAS VEZES NÃO TOLERAMOS
A PRESENÇA E NÃO APRENDEMOS A AMÁ-LOS, AMANHÃ
RETORNARÃO PARA JUNTO DE NÓS, IMPONDO-NOS
CONDIÇÕES MAIS AFLITIVAS
MATÉRIA DE CAPA
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Aos poucos, a cada manifestação, confirmava-se minha suspeita:
ela fora alguém que eu havia ferido
profundamente algum dia no passado. Apesar do sofrimento que me
causava, sentia profunda piedade
por ela.
Eram os últimos dias de junho de
1972. Pela manhã, estávamos conversando, eu, minha esposa e meu
cunhado, quando nossa irmã atuou
sobre a minha esposa. Chorava muito. Comovido, chorei também.
Senti que naquele momento eu
havia conquistado o seu perdão.
Conversamos em prantos e, quando
partiu, prometeu não mais nos molestar. Logo em seguida, meu cunhado, influenciado por um espírito que
não revelou seu nome, disse-nos:
– Meu irmão, Deus concedeu à
vocês a oportunidade de transformar
esse ódio em amor. Nossa irmã renascerá como vossa filha, preparem
o berço. Virá na figura de uma linda
menina de olhos claros.
Realmente! Em pouco tempo
minha mulher concebeu. A partir
desse momento, passei a viver uma
experiência difícil, devido ao ódio
que a irmã sentia por mim, o qual
não poderia ser apagado totalmente do seu subconsciente em tão curto espaço de tempo.
Durante a gravidez, minha mulher sentia-se influenciada a ponto
de sentir aversão e ódio por mim. Sofri durante os nove meses de gravidez. Meu relacionamento com minha esposa foi muito difícil e precisei de muita paciência para superar.
Finalmente, em abril de 1973,
nasceu minha filha, uma linda menina de olhos claros! Foi uma grande
prova sobretudo para minha esposa,
que ainda tinha algumas dúvidas
com relação à vida eterna. Graças às
experiências vividas com minha mãe,
o fato veio apenas confirmar a fé que
cultivo desde criança, sem a qual
meu lar teria desmoronado.
Depois que minha filha nasceu,
quando já acumulava alguns meses
de idade, eu não podia tocá-la. Ao
pegá-la no colo, imediatamente punha-se aos gritos, como se estivesse
sentindo dores. Bastava entregá-la a
alguém e prontamente se acalmava.
Até os três anos de idade tivemos
uma relação muito difícil. Sempre
me olhava com reserva e raramente
respondia às minhas perguntas. Brincava e sorria com todos, menos comigo. Não deixava cortar o cabelo e
só aceitava vestir saias ou vestidos
bem rodados. Minha mãe se impressionava com os trejeitos dela, pois
eram exatamente iguais ao do espírito que havia visto.
Não fosse meu conhecimento espírita, talvez essa aversão tivesse se
perpetuado até hoje. Cheguei em
alguns momentos a pensar em desistir de conquistá-la, minha dor era
muito grande. Por mais que eu tentasse me aproximar, ela me rejeitava rudemente.
Apesar de tudo, continuei insistindo. Certo dia, ao chegar em casa,
ela estava brincando no jardim.
Olhei para ela e, ao contrário do que
sempre fazia, que era correr para
junto da mãe, correu para mim e,
abraçando-me, beijou-me pela primeira vez. A emoção que senti é indescritível. A partir desse momento,
aos poucos o quadro foi se revertendo e, em poucos anos, acabou revelando um grande amor por mim, o
qual perdura até hoje.