Aviso

Queridos irmaos o chat esta aberto a todos ...aqueles que sentirem necessidade pode la fazer sua prece individual...usem e fiquem a vontade pq a espritualidade presente ira acolher depende unicamente da fé de cada um.....
Muita paz e luz a todos

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Os Espíritos durante os combates


541 Durante uma batalha há Espíritos que assistem e sustentam cada lado?
– Sim, e que estimulam a coragem de ambos os lados.
 Os antigos representavam os deuses tomando partido por este ou aquele povo. Esses deuses eram simplesmente Espíritos representados sob figuras alegóricas.
542 Numa guerra, a justiça está sempre de um lado; como é que os Espíritos tomam partido por aquele que errou?
– Sabeis bem que há Espíritos que procuram apenas discórdia e destruição; para eles, guerra é guerra: a justiça da causa pouco os preocupa.
543 Alguns Espíritos podem influenciar o general na concepção dos seus planos de campanha?
– Sem dúvida nenhuma. Os Espíritos podem influenciar nesse sentido, como em todas as concepções.
544 Os maus Espíritos poderiam inspirar a um general um plano errôneo para levá-lo à derrota?
– Sim; mas ele não tem seu livre-arbítrio? Se seu julgamento não permite distinguir uma idéia justa de uma falsa, sofrerá as conseqüências disso, e faria melhor obedecer do que comandar.
545 O general pode, algumas vezes, ser guiado por uma espécie de segunda vista, uma vista intuitiva que lhe mostra antecipadamente o resultado de sua estratégia?
– É muitas vezes assim que ocorre com o homem de gênio. É o que ele chama inspiração e faz com que aja com uma espécie de certeza. Essa inspiração vem dos Espíritos que o dirigem e se servem das faculdades de que é dotado.
546 No tumulto do combate, o que acontece com os Espíritos que morrem? Ainda se interessam pela luta após a morte?
– Alguns se interessam; outros se afastam.
 Nos combates, acontece o que ocorre em todos os casos de morte violenta; no primeiro momento o Espírito fica surpreso e atordoado e não acredita estar morto, ainda pensa tomar parte na ação; é somente pouco a pouco que a realidade aparece.
547 Após a morte, os Espíritos que se combatiam enquanto vivos se reconhecem por inimigos e ainda lutam uns contra os outros?
– O Espírito nessas horas nunca está calmo; no primeiro momento ainda pode odiar seu inimigo e até mesmo persegui-lo, mas quando as idéias lhe retornam vê que seu ódio não tem mais objetivo; entretanto, ainda pode conservar traços dessas idéias mais ou menos fortes, conforme seu caráter.
547 a Percebe ainda o rumor da batalha?
– Sim, perfeitamente.
548 O Espírito que assiste com sangue-frio a um combate, como espectador, testemunha a separação da alma e do corpo. Como esse fenômeno se apresenta a ele?
– Há poucas mortes instantâneas. Quase sempre, o Espírito cujo corpo vem a ser mortalmente ferido não tem consciência disso no momento. Quando começa a reconhecer sua condição é que pode distinguir o Espírito a mover-se ao lado do cadáver; isso parece tão natural que a visão do corpo morto não lhe causa nenhum efeito desagradável. Como a essência da vida está toda concentrada no Espírito, só ele atrai a atenção; é com ele que conversa, ou a ele que se dirige.

Pactos

549 Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com maus Espíritos?
– Não, não há pactos. O que há é uma má natureza que simpatiza com os maus Espíritos. Por exemplo: quereis atormentar vosso vizinho e não sabeis como fazê-lo; então, chamais os Espíritos inferiores que, como vós, querem apenas o mal. E para vos ajudar querem também ser servidos nos seus maus propósitos. Mas não se segue daí que vosso vizinho não possa se livrar deles por meio de uma ação contrária e por sua vontade. Aquele que quer cometer uma má ação atrai, pelo simples fato de querer, os maus Espíritos para o auxiliar; então, fica obrigado a servi-los por sua vez, porque eles também têm necessidade dele para o mal que queiram fazer. É somente nisso que consiste o pacto.
 A dependência em que o homem se encontra, algumas vezes, em relação aos Espíritos inferiores provém de se entregar aos maus pensamentos que são sugeridos e não de quaisquer propostas aceitas de ambas as partes. O pacto em seu sentido comum ligado à essa palavra é uma alegoria que representa uma criatura de natureza má que simpatiza com os Espíritos maldosos.
550 Qual o sentido das lendas fantásticas em que os indivíduos teriam vendido sua alma a Satanás para obter favores?
– Todas as fábulas encerram um ensinamento e um sentido moral. O erro é tomá-las ao pé da letra. Essa é uma lenda que se pode explicar assim: aquele que chama em sua ajuda os Espíritos para obter os dons da riqueza ou qualquer outro favor rebela-se contra a Providência, renuncia à missão que recebeu e às provas por que precisa passar na Terra e sofrerá as conseqüências na vida futura. Isso não significa que sua alma esteja sempre condenada ao sofrimento. Mas, se em vez de se libertar da matéria, a ela se liga cada vez mais, o que foi para ele uma alegria na Terra não o será no mundo dos Espíritos até que tenha resgatado a sua falta por novas provas, talvez maiores e mais difíceis. Por seu apego aos prazeres materiais, coloca-se sob a dependência dos Espíritos impuros. Fica assim estabelecido entre ambos um pacto tácito que o conduz à perdição, mas que é sempre fácil de romper com a assistência dos bons Espíritos, se para isso tiver vontade firme.