Aviso

Queridos irmaos o chat esta aberto a todos ...aqueles que sentirem necessidade pode la fazer sua prece individual...usem e fiquem a vontade pq a espritualidade presente ira acolher depende unicamente da fé de cada um.....
Muita paz e luz a todos

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Pressentimentos


522 O pressentimento é sempre um aviso do Espírito protetor?
– É o conselho íntimo e oculto de um Espírito que vos quer bem. Está também na intuição da escolha que se fez; é a voz do instinto. O Espírito, antes de encarnar, tem conhecimento das principais fases de sua existência, do gênero de provas por que terá de passar; quando estas têm um caráter marcante, conserva uma espécie de impressão em seu íntimo e essa impressão é a voz do instinto, que se revela quando o momento se aproxima como um pressentimento.
523 Os pressentimentos e a voz do instinto têm sempre alguma coisa de vago. Que devemos fazer quando ficamos na incerteza?
– Quando vos achardes na incerteza, na dúvida, invocai vosso Espírito protetor ou orai ao senhor de todos, a Deus, que enviará um de seus mensageiros, um de nós.
524 Os conselhos de nossos Espíritos protetores têm por objetivo unicamente a nossa conduta moral ou também o modo de proceder nas coisas da vida particular?
– Objetivam a tudo. Eles procuram vos fazer viver o melhor possível; porém, muitas vezes, fechais os ouvidos aos seus bons conselhos e sois infelizes por vossas faltas.
 Os Espíritos protetores nos ajudam com seus conselhos pela voz da consciência que fazem falar em nós; mas como nem sempre damos a isso a importância necessária, eles nos dão outros de maneira mais direta, servindo-se das pessoas que nos rodeiam. Que cada um examine as diversas circunstâncias felizes ou infelizes de sua vida e verá que em muitas ocasiões recebeu conselhos que nem sempre aceitou e que teriam poupado muitos desgostos se os houvesse escutado.

Influência dos Espíritos sobre os acontecimentos da vida

525 Os Espíritos exercem alguma influência sobre os acontecimentos da vida?
– Certamente, uma vez que vos aconselham.
525 a Eles exercem essa influência de outro modo, além dos pensamentos que sugerem, ou seja, têm uma ação direta sobre a realização das coisas?
– Sim, mas nunca agem fora das leis da natureza.
 Imaginamos erroneamente que a ação dos Espíritos deve se manifestar somente por fenômenos extraordinários. Desejaríamos que nos viessem ajudar por milagres e nós os representamos sempre armados de uma varinha mágica. Mas não é assim; e porque sua intervenção nos é oculta, o que fazemos, embora com a sua cooperação, nos parece muito natural. Assim, por exemplo, provocarão a reunião de duas pessoas que parecerão se reencontrar por acaso; inspirarão a alguém o pensamento de passar por determinado lugar; chamarão sua atenção sobre um certo ponto, se isso deve causar o resultado que tenham em vista obter, de tal modo que o homem, acreditando seguir somente um impulso próprio, conserva sempre seu livre-arbítrio.
526 Os Espíritos, tendo ação sobre a matéria, podem provocar alguns efeitos para realizar um acontecimento? Por exemplo, um homem deve morrer: ele sobe uma escada de madeira, a escada se quebra e o homem morre; são os Espíritos que fazem quebrar a escada para realizar o destino desse homem?
– É certo que os Espíritos têm ação sobre a matéria, mas para a realização das leis da natureza e não para as anular ao fazer surgir num certo momento um acontecimento inesperado e contrário a essas leis. No exemplo apresentado, a escada se quebra porque estava gasta e fraca ou não era suficientemente forte para suportar o peso do homem. Se por expiação esse homem tivesse que morrer assim, os Espíritos lhe inspirariam o pensamento de subir nessa escada, que, por ser velha, se quebraria com seu peso, e sua morte teria lugar por efeito natural, sem que fosse necessário fazer um milagre, isto é, anulando uma lei natural de fazer quebrar uma escada boa e forte.
527 Tomemos um outro exemplo em que o estado natural da matéria não seja importante. Um homem deve morrer fulminado por um raio; ele se refugia sob uma árvore, o raio brilha, explode e o mata. Os Espíritos puderam provocar o raio e dirigi-lo até ele?
– É ainda a mesma coisa. O raio atingiu a árvore nesse momento porque estava nas leis da natureza que fosse assim; não foi dirigido para a árvore porque o homem estava debaixo dela. Ao homem, sim, foi inspirado o pensamento de se refugiar debaixo da árvore em que o raio deveria cair, porém a árvore seria atingida, estivesse o homem debaixo dela ou não.
528 Um homem mal-intencionado dispara uma arma contra outro, a bala passa de raspão e não o atinge. Um Espírito benevolente pode tê-la desviado?
– Se o indivíduo não deve ser atingido, o Espírito benevolente lhe inspirará o pensamento de se desviar ou poderá dificultar a pontaria do seu inimigo de modo a fazê-lo enxergar mal. Mas a bala, uma vez disparada, segue a linha que deve percorrer.
529 O que se deve pensar das balas encantadas de algumas lendas que atingem fatalmente um alvo?
– Pura imaginação; o homem adora o maravilhoso e não se contenta com a maravilha da natureza.
529 a Os Espíritos que dirigem os acontecimentos da vida podem ser contrariados por Espíritos que queiram o contrário?
– O que Deus quer deve acontecer; se há um atraso ou um impedimento, é por Sua vontade.
530 Os Espíritos levianos e zombeteiros podem criar pequenos embaraços que atrapalham nossos projetos e confundir nossas previsões? Em uma palavra, são autores das chamadas pequenas misérias da vida humana?
– Eles se satisfazem em causar aborrecimentos que são provas para exercitar vossa paciência, mas se cansam quando não conseguem nada. Entretanto, não seria justo nem exato acusá-los de todas as vossas decepções, de que sois os primeiros responsáveis pela vossa leviandade. Acreditai, portanto, que, se a vossa baixela de louça se quebra, é antes pela vossa falta de jeito do que por culpa dos Espíritos.
530 a Os Espíritos que provocam essas inquietações agem por conseqüência de uma animosidade pessoal ou atacam o primeiro que chega, sem motivo determinado, unicamente por malícia?
– Ambos os casos. Algumas vezes, são inimigos que fazeis durante essa vida ou em uma outra, e que vos perseguem; outras vezes, não há motivos.
531 A maldade dos que nos fizeram mal na Terra se extingue com a morte?
– Muitas vezes sim, porque reconhecem sua injustiça e o mal que fizeram. Mas freqüentemente continuam a vos perseguir com persistência, se estiver nos desígnios da Providência, para continuar a vos provar.
531 a Pode-se pôr um fim a isso? Como?
– Sim, se orar por eles e retribuir o mal com o bem, acabarão por compreender seus erros. Além disso, se vos colocardes acima de suas maquinações, eles cessarão, vendo que nada ganham com isso.
 A experiência demonstra que alguns Espíritos prosseguem sua vingança de uma existência a outra, e que assim expiam, cedo ou tarde, os males que se pode ter feito a alguém.
532 Os Espíritos têm o poder de afastar os males sobre algumas pessoas e de atrair para elas a prosperidade?
– Não completamente. Há males que estão nos desígnios da Providência, mas amenizam vossas dores ao vos dar a paciência e a resignação.
Deveis prestar atenção porque depende muitas vezes de vós afastar esses males ou pelo menos atenuá-los. Deus vos deu a inteligência para vos servirdes dela e é principalmente por meio dela que os Espíritos vêm vos ajudar ao sugerir pensamentos benéficos; mas apenas assistem àqueles que sabem ajudar-se a si mesmos. É o sentido destas palavras: “Procurai e encontrareis, batei e se vos abrirá”.
Sabei ainda: o que parece um mal nem sempre é. Freqüentemente, do mal que vos aflige sairá um bem muito maior. É o que não compreendereis, enquanto pensardes somente no momento presente ou em vós mesmos.
533 Os Espíritos podem fazer obter a riqueza, se para isso são solicitados?
– Algumas vezes como prova, mas, freqüentemente, recusam, como se recusa a uma criança a satisfação de um pedido absurdo.
533 a Quando atendem, são os bons ou os maus Espíritos que concedem esses favores?
– Ambos; isso depende da intenção. Na maioria das vezes são Espíritos que querem vos conduzir ao mal e que encontram um meio fácil de o conseguir nos prazeres que a riqueza proporciona.
534 Quando sentimos obstáculos fatais em oposição aos nossos projetos, seria pela influência de algum Espírito?
– Algumas vezes, são os Espíritos. Outras, na maioria delas, é que escolhestes mal a elaboração e execução do projeto. A posição e o caráter influem muito. Se insistis num caminho que não é o vosso, não é devido aos Espíritos: é que sois vosso próprio mau gênio.
535 Quando alguma coisa feliz nos acontece, é a nosso Espírito protetor que devemos agradecer?
– Agradecei a Deus, sem cuja permissão nada se faz; depois, aos bons Espíritos, que são seus agentes.
535 a O que acontece quando não agradecemos?
– O que acontece aos ingratos.
535 b Entretanto, há pessoas que não oram nem agradecem e para as quais tudo dá certo!
– Sim, mas é preciso ver o final. Pagarão bem caro essa felicidade passageira que não merecem, já que, quanto mais tiverem recebido, mais contas terão que prestar.

Ação dos Espíritos sobre os fenômenos da natureza

536 Os grandes fenômenos da Natureza, aqueles que são considerados como uma perturbação dos elementos, são de causas imprevistas ou, ao contrário, são providenciais?
– Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus.
536 a Esses fenômenos sempre têm o homem como objetivo?
– Algumas vezes têm uma razão de ser direta para o homem. Entretanto, na maioria dos casos, têm por objetivo o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças físicas da natureza.
536 b Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária nisso como em todas as coisas, mas, como sabemos que os Espíritos têm uma ação sobre a matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos: alguns dentre eles não exercem uma influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?
– Mas é evidente que exercem e não pode ser de outro modo. Deus não exerce ação direta sobre a matéria; ele tem agentes devotados em todos os graus da escala dos mundos.
537 A mitologia dos antigos é inteiramente fundada sobre as idéias espíritas, com a diferença de que consideravam os Espíritos divindades. Representavam esses deuses ou Espíritos com atribuições especiais: assim, uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir a vegetação, etc; essa crença é totalmente destituída de fundamento?
– Ela é tão pouco destituída de fundamento que ainda está muito aquém da verdade.
537 a Pela mesma razão, poderia haver Espíritos vivendo no interior da Terra e dirigindo os fenômenos geológicos?
– Evidentemente esses Espíritos não habitam exatamente o interior da Terra, mas presidem e dirigem os fenômenos de acordo com suas atribuições. Um dia, tereis a explicação de todos esses fenômenos e os compreendereis melhor.
538 Os Espíritos que dirigem os fenômenos da natureza formam uma categoria especial no mundo espírita? São seres à parte ou Espíritos que estiveram encarnados como nós?
– Que estiveram ou que estarão.
538 a Esses Espíritos pertencem às ordens superiores ou inferiores da hierarquia espírita?
– Isso é conforme seja mais ou menos material ou inteligente o papel que desempenham. Uns comandam, outros executam. Aqueles que executam as coisas materiais são sempre de uma ordem inferior, entre os Espíritos como entre os homens.
539 Na produção de alguns fenômenos, as tempestades por exemplo, é um Espírito que age, ou se reúnem em massa?
– Em massas inumeráveis.
540 Os Espíritos que exercem ação sobre os fenômenos da natureza agem com conhecimento de causa, pelo seu livre-arbítrio, ou por um impulso instintivo ou irrefletido?
– Uns sim, outros não. Façamos uma comparação: imaginai essas imensidades de animais que pouco a pouco fazem sair do mar as ilhas e os arquipélagos, acreditais que não há nisso um objetivo providencial e que essa transformação da superfície do globo não seja necessária para a harmonia geral? Esses são apenas animais da última ordem que realizam essas coisas para proverem suas necessidades e sem desconfiarem que são os instrumentos de Deus. Pois bem! Do mesmo modo, os Espíritos mais atrasados são úteis ao conjunto; enquanto ensaiam para a vida e antes de ter plena consciência de seus atos e seu livre-arbítrio, agem sobre alguns fenômenos dos quais são agentes inconscientes. Executam primeiro; mais tarde, quando sua inteligência estiver mais desenvolvida, comandarão e dirigirão as coisas do mundo material; mais tarde ainda, poderão dirigir as coisas do mundo moral. É assim que tudo serve, tudo se encaixa na natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo que começou pelo átomo; admirável lei de harmonia da qual vosso Espírito limitado ainda não pode entender o conjunto.