Aviso

Queridos irmaos o chat esta aberto a todos ...aqueles que sentirem necessidade pode la fazer sua prece individual...usem e fiquem a vontade pq a espritualidade presente ira acolher depende unicamente da fé de cada um.....
Muita paz e luz a todos

sábado, 28 de setembro de 2013

FARTAS LIÇÕES, FALTANDO A PRÁTICA



 
Coisas e fatos relativos a Chico Xavier são assim, para nós que muito o admiramos e, porque não dizer, o amamos muito.
Vamos tirar mais uma do baú da memória.
Efetivamente nunca nos esquecemos do primeiro encontro com o Chico e do primeiro trabalho que participamos com ele, no recuado ano de 1949, em Pedro Leopoldo.
Era uma tarde de segunda-feira. Juntamente com um amigo de Belo horizonte, o Arquimedes, ajudamos a completar a lotação de um táxi e demandamos a cidade do médium. Era comum esse hábito, no centro da cidade de Belo Horizonte de então, de se lotar táxi para uma ida ao Chico, na vizinha Pedro Leopoldo.
Encontramos o Chico nas proximidades do Centro Espírita Luiz Gonzaga, à sua aproximação para o trabalho. Funcionava o centro em cômodo muito simples e pobre, que ficava ao lado de sua casa, também modesta.
Pequeno salão mal continha a mesa e alguns bancos. Multidão já relativamente grande se juntava em torno do médium. Poucos se continham nos bancos, os demais de pé. Chico conversa com todos nós com s espontaneidade de sempre.
Com simplicidade, oferecia a alguns de nós mais próximos, papel e lápis para que pedíssemos algo ao Guia. E a mesa ia se avolumando de folhas com as solicitações, pedidos de receitas, orientações etc.
Feito silêncio, convida pobre velha a seu lado para a prece de abertura e a leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo. Comentários ligeiros de alguns de nós, enquanto Chico psicografava as receitas, orientações, etc.
Em seguida, o médium amigo anuncia:
- O Guia pede lermos o versículo 10 do capítulo 22, Atos dos Apóstolos. tira da algibeira interna do paletó um exemplar do Novo Testamento, abre e lê as palavras: "Levanta-te e vai a Damasco e ali se te dirá tudo o que te é necessário fazer."
E, incorporado pelo benfeitor de sempre, Emmanuel, fala cerca de vinte a vinte e cinco minutos, dando ênfase às revelações e ensinamentos do que as escolas religiosas cristãs estão fartas, faltando de nossa parte a execução.
Após a prece final, Chico mantém conosco diálogo:
- Urbano, você gostou da explanação do guia?
- É, Chico, respondemos, ele disse, com certa veemência, sobre os ensinos tão profusamente difundidos nas Casas de Fé Cristã, cabendo-nos a aplicação.
Foi quando, o querido amigo, apontando para certo rumo de um recanto do salão, nos disse em tom de confidência:
- Hoje, o espírito de Emmanuel se aproximou e disse que precisava de nosso concurso verbal. É que ele desejava dirigir palavras àquele moço de terno de linho cinza, que estava ali naquele lugar. É um religioso de outra fé, disfarçado, à paisana, destacado por superiores para espionar o trabalho e relatar-lhes.
Recordamos que o rapaz saíra cabisbaixo, meditativo, sem dizer nada.
E, enquanto nos retirávamos, acompanhando Chico, à luz das estrelas, em conversações diversas com o médium, meditávamos no quanto nos caberia fazer com tantas luzes em nossos caminhos, sob o doce influxo tocado de entusiasmo e fé, amor e serviço ao próximo, que a carinhosa presença de Chico e do benfeitor Emmanuel sempre infunde em nossos corações!
Do Livro: Chico Xavier - Fonte de Luz e Bênçãos