Aviso

Queridos irmaos o chat esta aberto a todos ...aqueles que sentirem necessidade pode la fazer sua prece individual...usem e fiquem a vontade pq a espritualidade presente ira acolher depende unicamente da fé de cada um.....
Muita paz e luz a todos

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A EXISTÊNCIA DE DEUS



 
         O assunto girava sobre a existência do Criador, na "sala de luz" (gostaria de chamar assim o cômodo simples da residência de Chico Xavier), quando o médium, com a serena espontaneidade de sempre, contou, entre outras coisas, que certo amigo lhe dissera, enfático, recentemente:
         - Chico, eu não acredito na existência de Deus!
        - Então - disse-lhe Chico - você vai ao supermercado e compra outras pernas para mim, já que as minhas estão paralisadas!
        - E você acredita mesmo em Deus? - insistiu o amigo. Como?
         - Observe, meu senhor - continuou o médium - quem teria colocado a vida e o perfume das flores, o azul do céu, o verde dos mares e a luz das estrelas?
         Prosseguindo a conversação, o querido Chico lembrou ainda aos presentes que, durante a Revolução Francesa soldados invadiam igrejas para destruir as imagens, altares etc., quando foram interrogados por simples camponês:
         - Por que fazem isso?
         - Recebemos ordens para extinguir os sinais da idéia de Deus na Terra - responderam os soldados.
         - Ah! meus filhos, então vocês terão que apagar igualmente o sol, a lua e as estrelas, disse, sereno, o camponês.
         Por fim, o médium recordou linda história de nossa benemérita Meimei, incluída no livro "Pai Nosso", páginas 8 e 9:
         "Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
         - Por que oras com tanta fé? Como sabes se Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?
         O crente fiel respondeu:
         - Grande senhor, conheço  a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
         - Como assim? - indagou o chefe, admirado.
         O servo humilde explicou-se:
         - Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
         - Pela letra.
         - Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?
         - Pela marca do ourives.
         O empregado sorriu e acrescentou:
         - Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
         - Pelos rastos - respondeu o chefe, surpreendido.
         Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
         - Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
         Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também."
         E a conversa, com toques de luz da palavra de esclarecimento e conforto do querido companheiro, demandou outros palpitantes temas.
Do Livro: Chico Xavier - Fonte de Luz e Bênçãos
Autores: Urbano T. Vieira e
Dirceu Abdala