Aviso

Queridos irmaos o chat esta aberto a todos ...aqueles que sentirem necessidade pode la fazer sua prece individual...usem e fiquem a vontade pq a espritualidade presente ira acolher depende unicamente da fé de cada um.....
Muita paz e luz a todos

domingo, 25 de agosto de 2013

O Evangelho no lar

1. O Evangelho no lar é um ato de adoração a Deus

Os Espíritos Superiores nos esclarecem que a […] prece é um ato de adoração. Orara Deus é pensar nele; é aproximar se dele; é pôr se em comunicação com ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer. (2) Nunca poderemos enumerar todos os benefícios da oração. Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico. Cada prece do coração constitui emissão eletromagnética de relativo poder. Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão só um curso de iluminação interior, mas também processo avançado de defesa exterior, pelas claridades espirituais que acende em torno. O homem que ora traz consigo inalienável couraça. O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza […]. (10)
Sendo assim, a reunião ou culto do Evangelho no lar é uma […] reunião da família em dia e hora certos, para estudo do Evangelho e oração em conjunto. (3) Podemos dizer, em outras palavras, que é uma reunião familiar de estudo e reflexão dos ensinamentos de Jesus, interpretados à luz da Doutrina Espírita, na qual se utiliza a prece como instrumento de ligação com o Senhor da Vida. Nós, espíritas, entendemos que o […] lar não é somente a moradia dos corpos, mas, acima de tudo, a residência das almas. O santuário doméstico que encontre criaturas amantes da oração e dos sentimentos elevados, converte-se em campo sublime das mais belas florações e colheitas espirituais. (9)
O Evangelho no lar é também considerado um ato de adoração a Deus porque não […] há serviço da fé viva, sem aquiescência e concurso do coração. Se possível, continuemos trabalhando sob a tormenta, removendo os espinheiros da discórdia ou transformando as pedras do mal em flores de compreensão, suportando, com heroísmo, o clima de sacrifício, mas, se a ventania nos compele a pausas de repouso, não admitamos o bolor do desânimo nos serviços iniciados. Sustentemos em casa a chama de nossa esperança, estudando a Revelação Divina; praticando a fraternidade e crescendo em amor e sabedoria, porque segundo a promessa do Evangelho Redentor, “onde estiverem dois ou três corações reunidos em Seu nome” aí estará Jesus, amparando-nos para a ascensão à Luz Celestial, hoje, amanhã e sempre. (7)
O estudo do Evangelho no lar sob a orientação da verdade espírita conduz-nos ao entendimento da Lei de Deus porque Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, os princípios dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. […] Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e das falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-la passar, do que as reduzindo a esta última prescrição: “Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo”, e acrescentando: aí estão todas as leis e os profetas. (1)
 2. Importância do Evangelho no lar
A seguinte mensagem do Espírito Emmanuel destaca, de forma clara e inequívoca, a importância do Evangelho no lar.
O culto do Evangelho no lar não é uma inovação. É uma necessidade em toda parte onde o Cristianismo lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação. A Boa-Nova seguiu da Manjedoura para a praças públicas e avançou da casa humilde de Simão Pedro para a glorificação no Pentecostes. A palavra do Senhor soou, primeiramente, sob o teto simples de Nazaré e, certo, se fará ouvir, de novo, por nosso intermédio, antes de tudo, no círculo dos nossos familiares e afeiçoados, com os quais devemos atender às obrigações que nos competem no tempo. Quando o ensinamento do Mestre vibre entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.
A observação impensada é ouvida sem revolta.
A calúnia é isolada no algodão do silêncio.
A enfermidade é recebida com calma.
O erro alheio encontra compaixão.
A maldade não encontra brechas para insinuar se.
E aí, dentro desse paraíso que alguns já estão edificando, a benefício deles e dos outros, o estímulo é um cântico de solidariedade incessante, a bondade é uma fonte inexaurível de paz e entendimento, a gentileza é inspiração de todas as horas, o sorriso é a sombra de cada um e a palavra permanece revestida de luz, vinculada ao amor que o Amigo Celeste nos legou.
Somente depois da experiência evangélica do lar, o coração está realmente habilitado para distribuir o pão divino da Boa-Nova, junto da multidão, embora devamos o esclarecimento amigo e o conselho santificante aos companheiros da romagem humana, em todas as circunstâncias.
Não olvidemos, assim, os impositivos da aplicação com o Cristo, no santuário familiar, onde nos cabe o exemplo de paciência, compreensão, fraternidade, serviço, fé e bom ânimo, sob o reinado legítimo do amor, porque, estudando a Palavra do Céu em quatro Evangelhos, que constituem o Testamento da Luz, somos, cada um de nós, o quinto Evangelho inacabado, mas vivo e atuante, que estamos escrevendo com os próprios testemunhos, a fim de que a nossa vida seja uma revelação de Jesus, aberta ao olhar e à apreciação de todos, sem necessidade de utilizarmos muitas palavras na advertência ou na pregação. (6)
Os espíritas, em geral, e os participantes de grupos mediúnicos, em particular, precisam […] compreendera necessidade do culto do Evangelho no lar. Pelo menos, semanalmente, é aconselhável se reúna com os familiares ou com alguns parentes, capazes de entender a importância da iniciativa, em torno dos estudos da Doutrina Espírita, à luz do Evangelho do Cristo e sob a cobertura moral da oração. Além dos companheiros desencarnados que estacionam no lar ou nas adjacências dele, há outros irmãos já desenfaixados da veste física, principalmente os que remanescem das tarefas de enfermagem espiritual no grupo, que recolhem amparo e ensinamento, consolação e alívio, da conversação espírita e da prece em casa. O culto do Evangelho no abrigo doméstico equivale a lâmpada acesa para todos os imperativos do apoio e do esclarecimento espiritual. (5)
 3. Roteiro para o estudo do Evangelho no lar
Na reunião do Evangelho e oração em família evocamos a presença de benfeitores espirituais, familiares e demais Espíritos amigos para, em conjunto, participar desses momentos de paz. Trata-se, na verdade, de uma modalidade de reunião espírita, que deve ser caracterizada pela seriedade e continuidade, a despeito da simplicidade que encerra. Os benfeitores espirituais acorrem ao nosso lar, auxiliando-nos no que for possível, afastando entidades perturbadoras do reduto doméstico, amparando os Espíritos mais necessitados, que se revelam sensíveis às vibrações e elucidações que o serviço religioso do Evangelho no lar propicia. (8)
 1. Finalidade.
Trata-se de uma reunião com o objetivo de reunir a família em torno dos ensinamentos evangélicos à luz da Doutrina Espírita, e sob a assistência de benfeitores espirituais.
 2. Participantes
Poderão participar do Culto [ou da Reunião] todas as pessoas integrantes do lar, inclusive as crianças.
 3. Desenvolvimento
a) Prece inicial;
b) Leitura e comentário de página evangélica com a participação de todos os presentes. A reunião pode ser enriquecida, conforme o caso, com poesia, história ou narrativa de fatos reais;
c) Prece de encerramento (ocasião em que se pode orar pelos que não puderam estar presentes: parentes, amigos, vizinhos etc.).
 4. Recomendações
a) O tempo de duração do Culto não deve ultrapassar uma hora;
b) Recomenda-se a leitura de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, do “Evangelho em Casa” e outras páginas evangélicas;
c) Abster se de manifestações de Espíritos;
d) Pode-se colocar água para ser fluidificada [magnetizada] pelos Benfeitores Espirituais;
e) É conveniente que a reunião seja semanal; a presença de visita não deverá ser motivo para a não realização do Culto, convidando-se os visitantes a dele participarem. (4)