Aviso

Queridos irmaos o chat esta aberto a todos ...aqueles que sentirem necessidade pode la fazer sua prece individual...usem e fiquem a vontade pq a espritualidade presente ira acolher depende unicamente da fé de cada um.....
Muita paz e luz a todos

terça-feira, 1 de abril de 2014

Superar os momentos difíceis

 Encontrei este artigo e ele me fez pensar ai pensei porque nao compartilhar com os amigos do blog.

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foto©Ricardo Bevilaqua



Quando entramos em estado de desespero, ansiedade, medo ou rancor, podemos sentir que estamos atravessando uma tempestade. Mas podemos ser qual tronco de árvore que fica firme na tempestade. Se olharmos para uma árvore no meio da tempestade, vemos que os galhos no alto são agitados de cá para lá, como se fossem quebrar e ser derrubados pelo vento a qualquer momento. Mas, olhando para o tronco mais embaixo e sobretudo para as raízes, vemos que as raízes da árvore a prendem firmemente ao chão e que a árvore é mais sólida na parte de baixo, e nos sentimos mais tranqüilos. Como nosso corpo e nossa mente acontece o mesmo. Na tempestade de nossas emoções, se soubermos como sair da área do furacão, da área de nosso cérebro, e voltar toda a nossa atenção para o abdome, para o ponto da acupressão logo abaixo do umbigo (dan tien), nós nos sentiremos bem diferentes. Veremos que não somos apenas nossas emoções, somos mais do que nossas emoções. As emoções vêm e vão embora, mas nós ficamos. Quando estamos dominados por nossas emoções, sentimo-nos tão fracos e frágeis que achamos que podemos perder a vida.

Há pessoas que não sabem como lidar com sua emoções fortes. Quando estão sofrendo demais, devido ao desespero, medo ou rancor, acham que única maneira de acabar com o sofrimento é acabar com sua própria vida. E, assim, muitas pessoas, várias delas muito jovens, cometeram suicídio. Se soubermos como sentar na posição de lótus e fazer o exercício da respiração, poderemos superar esses momentos difíceis.



Thich Nhat HanhA Energia da Oração, Editora Vozes, Petrópolis, 2006


(*)Notas do blog: não gostaria de dar a impressão de que em Plum Village, aonde me encontrava neste período o ano passado, só o que se faz é falar de amor e meditar e prestar atenção à respiração... Em essência é isto mesmo -- pois este é o instrumento para se tocar profundamente estados que normalmente evitamos, de medo, de tristeza, de ansiedade, de mágoa... Por isso hoje, este texto acima, de como enfrentar nossas tempestades de emoções. O retiro é uma oportunidade maravilhosa de se trabalhar as dores da alma das quais em outra ocasião não teríamos coragem de nos aproximar... Pois ao menos em Plum Village, há orientação da comunidade monástica nestes mergulhos interiores, e dos outros participantes da sangha, que aprendemos a chamar de irmãos e irmãs, recebemos amizade, carinho e apoio. Portanto, não é só alegria e beleza, mas a oportunidade preciosa de se tocar o próprio sofrimento em um ambiente propício e seguro, a fim de curar esse sofrimento.

http://www.plumvillage.org/

Além da bela imagem acima, clicada no Parque Nacional de Torres del Paine, na Patagônia chilena, quem desejar ver mais fotos de Ricardo Bevilaqua pode acessá-las em:
http://www.flickr.com/photos/ricardobevilaqua/
Manter a suade mental equilibrada vem sendo um desafio para mim. Devido a problemas de saude de ordem biologica e mental-biologica,isto é.sou portador de panhipopituarismo e TDAH ,sofri um revéz atrás do outro e minha auto estima e auto confiança,só tem tem sido aquém das minhas necessidades para construção de uma carreira profissional sólida.
Infelizmente estas coisas tem criado um ciclo,um espiral perturbador para as minhas previsões a respeito sobre mim e meu futuro. Já que estou hoje,com 34 anos e ainda morando de favor,com minha mãe.
Uma coisa levou a outra,que levou a outra. Pode ser chamado também de efeito cáscata.
Pois,aos 19 anos descobri que tenho panhipopituarismo idiopático. Mais tarde,aos 26,constataram que sofria de dpressão. E atualmente,foi descoberto também,que tenho TDAH - transtorno de défiti de atenção e hiperatividade. E é bem provável que o já tinha desde de criança e,claro não suspeitaram,o maximo que fizeram é me mandarem para a PAE! E lá o médico deu risadas,disendo que estava em local errado. Evidentemente!
Soamdo a tudo isto + negligÊncia familiar = o que sou hoje. Claro que,não que há outras variáveis que não foram calculadas aqui ,é uma matemática complexa a qualquer.
Escrito por: Henrique Mendes | 08.10.2012